sexta-feira, 1 de abril de 2011

                                                                                       O fim de Sophie.
Quedas, acertos e prestações de conta.

O fim caminha em estado terminal, e assim os ossos sugam os músculos que neles estão presos. E começaram a cair fios inteiros de cabelo; com minúsculas pontas brancas. Dia veio e ela sem saber o que tinha em seu sangue; Reagia com naturalidade.

Dias passaram e ela não tinha mais força nas pernas, e caindo ao chão, ela tão desesperadamente olha para os céus, e percebe que eles continuam azuis, mas o quarto onde estava era branco e cinzento. Sophie não era mais a mesma, sob seus olhos inchados e angustiados, uma pigmentação de vermelho com roxo coloriu sob tais; Substituíram aquelas fundas olheiras. A cor de sua pele; do caramelo ao uma cor de palha seco. Aos poucos meus olhos em sua cabeça eu podia ver reluzir. Era triste vê-la daquele jeito, mas era tarde demais, suas batidas cardíacas já não eram tão fortes e saudáveis quanto antes, seu pulmão já estava pesado demais para aturar mais uma camada poluída desse nosso ar. Seus olhos, já não tinham tanta vida como antes. E pontudos estavam seus joelhos. Então desse lado de fora; vejo Sophie com ajuda daquele bip, que segurava sua vida sobre aquele quarto.

 Ao meu observar Sophie, pude há uma conclusão chegar; Sophie não tinha mais jeito; para mim ela já chegará a um estado terminal. Até que numa tarde sem compromisso, uma luz invadiu aquele quarto, e vi Sophie no chão ajoelha e chorosa, abraçada há alguém. Um alguém sem forma, e totalmente claro. Vi sobre sua cabeça lisa aquela mão branca acariciando, como se dissesse estar dando mais uma chance a ela.

E ao ver aquela imagem; pude em meu canto chorar descontroladamente, chamei a todos para que vissem aquela cena, mas ninguém podia ver, eu não só via mais como sentia aquele abraço, Sophie tinha o meu rosto, e seu corpo marcas de uma vida sofrida, e ao levantar-se pude meu rosto ver refletindo; sobre aquele rosto que cintilava o brilho da fé que nascerá em seu coração.


" Eu não sei quanto a Sophie. Mas eu sei que sai daquela representação, daquele cenário cheia de vida. E sim os meus olhos cintilavam o brilho da fé que nasceu em meu coração."


Honorio,Carolina!

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